segunda-feira, 12 de novembro de 2018

URGENTE! #ripstanlee



Salve, amigos cinéfilos.

Excepcionalmente venho novamente no dia de hoje dar uma péssima notícia pra quem, como eu, é fã de super-heróis.

Perdemos Stanley Martin Lieber. "Sim, e daí? Quem é esse cara?" vocês devem estar se perguntando... Pois ele foi nada mais, nada menos, do que a mente co-criadora da maioria dos super-heróis dos quadrinhos, e que vimos ultimamente no cinema. Stan Lee faleceu na manhã de hoje, 12 de novembro, de causas ainda não determinadas. Sua saúde já vinha fragilizada por conta da avançada idade (95 anos) e de uma pneumonia contraída no início desse ano.

Amanhã, durante o dia, pretendo colocar no ar uma matéria completa sobre ele.

Por hoje, fica a mensagem de condolências à família e aos milhões de fãs no mundo todo, que nesse momento têm:
- em seus olhos lágrimas de alegria pelas realizações do Sr. Lee e de tristeza pela partida repentina;
- em seus corações aquele aperto comum dos fãs que perdem os ídolos;
- em suas gargantas embargadas, a palavra que veio a ser o grito de guerra do artista: EXCELSIOR!

Rest in peace, Mr. Lee.


Marvel Series: Jessica Jones



Salve, amigos cinéfilos!

Seguindo a ordem, vamos ver hoje sobre uma ótima pedida para quem não gosta tanto de superpoderes, mas ainda quer estar por dentro da história dos heróis menos conhecidos da Casa das Idéias: Jessica Jones

Na crista da onda que foi o Demolidor, a Netflix lança a primeira temporada dessa série que se mostra um marco na TV, no sentido de mostrar uma mulher lidando com seus demônios (internos e externos), além do fato de essa mulher ter força sobre-humana. Não bastasse isso, há problemas com alcoolismo e amizades conturbadas. A série é protagonizada por Krysten Ritter e com participações de David Tennant (conhecido principalmente pela série Doctor Who e por ser um dos vilões de Harry Potter e o Cálice de Fogo).

Krysten Ritter: bêbada, sem banho, mas ainda "iti malia" <3

Infelizmente o padrão estabelecido pelo Demolidor ficou um pouco alto demais. Isso fez com que Jessica ficasse um pouco prejudicada, tendo um sapato muito grande para calçar. Quem gostava de séries antigas de investigação e detetives particulares, daqueles que tinham um escritório muquirana, com poucos móveis e um tom escuro, vai se sentir nostálgico. As cenas dentro do escritório "Alias Detetive Particular" são - normalmente - recheadas de migalhas que o público vai juntando e, junto com a protagonista, desvenda os mistérios trazidos pelos clientes.

Certo, a Krysten é linda... mas dependendo da época e do desenhista, a versão dos quadrinhos é meu sonho de consumo

É uma pena que essas cenas não sejam mais comuns no seriado. Jessica passa mais tempo na rua com sua câmera ou correndo atrás de algum suspeito do que fazendo o "trabalho mental". E isso dá movimento à série, mas fica, de certa forma, com um "pouquinho" de cada coisa, e mudando o ritmo constantemente. A meu ver, isso deixa o público um pouco perdido, pois é complicado determinar a quantas anda a série. Creio ter sido esse um dos motivos porque Jessica Jones não ter ido tão bem aos olhos do público como o Demolidor. 

Mas é claro que, em se tratando de Marvel, temos coisas "especiais" na série. Sim, Jéssica tem força sobre-humana. Só que ela não é a única com poderes extraordinários; Somos apresentados na série a Luke Cage (cuja série própria já vinha sendo produzida), ou "Power Man", como era conhecido nos quadrinhos, com altíssima resistência a danos físicos. E claro, um vilão à altura da protagonista: Killgrave, um sociopata com a habilidade de controlar a mente das pessoas.

Nos quadrinhos, um casal que combina direitinho...

Ah, eu mencionei o fato de que Jessica é forte? Pois é, mas há um problema aqui. Ela é super forte, ao ponto de levantar os pneus de um carro do chão com as mãos, entretanto ela tem a mesma resistência de um ser humano normal. Isso quer dizer que, se ela levar um tiro, bater com a cabeça numa parede, ou chutar o canto da mesa com o mindinho, ela vai sentir. E vai doer. E vai fazer estragos. Sua resistência é a de um humano normal, o que é muito bom para a série. Ao assistir episódio a episódio, estabelecemos uma certa empatia com Jessica, sabendo que a qualquer momento ela pode se machucar sério, apesar da grande força física.

Nas palavras da Tish: "Jess, você é forte, mas até você 'quebra'".

Bom, qualquer outra coisa que eu diga pode vir a ser spoiler, portanto vou terminar por aqui. E logo teremos outros reviews dos demais heróis Marvel que foram parar na Netflix!

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Marvel Series: DareDevil



Salve, amigos cinéfilos!

Já mencionei no blog as séries da Marvel, feitas pela Netflix. Pois vamos ver uma por uma, começando lá em 2015? Bom... no caso dessa primeira, "ver" não seria exatamente a palavra politicamente correta. Vamos começar pelo demônio de Hell's Kitchen em pessoa: o Demolidor!

Nada de fantasia vermelha... pelo menos na primeira temporada...

Quem acompanha cinema sabe que o atual Batman nos cinemas (Ben Affleck) já se aventurou na concorrência. No caso, com a versão cinematográfica do advogado cego Matt Murdock. Não deu muito certo, pois os fãs não gostaram tanto (e nem estou falando do spinof da Elektra). Por conta disso, as opiniões sobre o anúncio de que a rede de streaming Netflix estaria repaginando o vigilante foram as mais diversas. Alguns sentiram-se esperançosos, principalmente por conta de sucessos assinados pela empresa que já vinham aparecendo, como Marco Polo (2014), House of Cards e Orange Is the New Black (2013). Outros sentiam-se com medo, principalmente por haver estigmas em adaptações de heróis para o cinema (leia-se o próprio filme com Affleck, e mesmo o Lanterna Verde, com Ryan Reynolds).

Sabe isso aqui? Esqueça...

Atualmente na terceira temporada, parece que os esperançosos foram recompensados. Ainda no primeiro episódio da primeira temporada, há quem tenha ficado sem fôlego. A interpretação de Carlie Cox está sublime nos momentos em que ele é o advogado, lembrando a interpretação de Al Pacino em Perfume de Mulher (1992). Os trejeitos, a forma de encarar o vazio, tudo isso seria esperado de um ator que treinou para o papel. O que realmente impressiona nesse caso é que, pela história do personagem, ele não é exatamente cego. Claro que a visão lhe falta, mas é compensada por todos os outros sentidos. Isso quer dizer que Cox precisa interpretar um personagem que interpreta outro personagem! Sim, Murdock acaba sendo também um ator, pois precisa convencer todos que é um "cego tradicional". E o ator faz isso com maestria!

Mattew "Mat" Murdock e Franklin "Foggy" Nelson, da "Nelson & Murdock Advogados"

Não bastasse isso, vemos nas cenas de luta o motivo pelo qual ficamos sem respirar. Uma cena no final do segundo episódio da primeira temporada, filmada em um take (sem cortes), com aproximadamente 5 minutos de duração. Sem diálogos, só porrada. É a famosa "luta do corredor". Sem entregar muito, assista pra saber.

Grave bem essa imagem... e assista pelo menos até o segundo episódio da primeira temporada...

No geral, a série mostra o tom mais escuro, tradicional do vigilante. Como um dos seus títulos diz, ela se passa em Hell's Kitchen, um bairro fictício de NY, e tem certa ligação com o MCU (algumas referências aqui e ali, nada explícito). Na minha modesta opinião, de todas as séries que a Netflix lançou sobre heróis Marvel, esta é disparada a melhor! Vale a pena conferir!