Tive uma sessão nostálgica ontem. E cheguei a uma conclusão: não se aplica a mim a "Regra dos 15 Anos", pelo menos com relação a filmes. Sabem o que eu assisti? O ÚLTIMO GUERREIRO DAS ESTRELAS!
Dirigido por Nick Castle, e estrelado por Lance Guest (Hollywood, cheguei!, Alguém para Amar), Catherine Mary Stewart (Um Morto Muito Louco, Caminhos da Violência) e o excelente ator veterano Robert Preston (Vendedor de Ilusões, A Conquista do Oeste).
O filme é de 1984, e conta a história de um rapaz que morava em um parque de trailers com a mãe e um irmão mais novo. Neste parque, existia uma máquina de fliperama chamada "Starfighter", e o rapaz em questão era muito bom noesse jogo. Mal sabia ele que a máquina era, na verdade, um teste para encontrar pilotos capacitados para compor a última linha de defesa da galáxia.
O filme é um marco por ter sido a primeira oportunidade em que uma nave espacial foi completamente criada utilizando CGI, 100% modelada em computador. Para a época, em meados da década de 80, a qualidade da imagem é fantástica. Claro que é uma imagem pixelada, o movimento é muito mecânico, mas por ser a primeira vez que isso foi feito, pode ser considerada uma obra prima dos efeitos especiais.
A história também merece respeito. A originalidade é marcante, e cativa quem nunca teve contato com esse tipo de narrativa. O roteiro é consiso, não tem brechas aparentes, e a interpretação só vem a contribuir para esse desenvolvimento suave e agradável de se assistir.
Um detalhe para o qual eu faço questão de chamar a atenção é a trilha sonora. Para quem gosta de Ficção Científica e Fantasia, é impossível evitar a associação com Star Wars, cuja trilha sonora foi composta pelo meu ídolo John Williams. De autoria de Craig Safan, a música instrumentada tem um apelo bélico e fantasioso, com fanfarras no melhor estilo de "O Império Contra-Ataca".
Enfim, uma ótima pedida se você, como eu, tem crises nostálgicas e gosta de reviver os bons e velhos anos 80.
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