Salve, cinéfilos de plantão!
Não é de hoje que temos heróis fantásticos
nas telinhas (séries de TV) e nos telões (cinema). De cowboys do velho oeste a
cowboys espaciais, de detetives brilhantes a detetives engraçados. Mas nos
últimos tempos temos uma pequena invasão de heróis que são mais que heróis: são
os SUPER-HERÓIS!
Tivemos várias fases de heróis nas
telas... quem nunca ouviu falar do seriado do Batman da década de 60, ou a série de filmes
do Superman, estrelada por Christopher Reeve e com ninguém
menos que Marlon Brando e Gene Hackman no elenco?
Pois bem... atualmente os filmes e
seriados que mais aparecem nas notícias (sobre super-heróis, claro) são
encabeçados por duas gigantes originárias de outra mídia: Marvel e DC. Ambas são empresas que dominam o
mercado mundial de histórias em quadrinhos e têm um panteão respeitável de
heróis com capacidades sobre-humanas, e são responsáveis por nos apresentar
super-heróis (e grupos de super-heróis) como Os Vingadores, X-Men, Quarteto
Fantástico (da Marvel), Liga da Justiça e seus integrantes, que incluem
Superman, Batman, Flash, Arqueiro Verde, Mulher-Maravilha, entre outros (da DC).
Essa nova fase foi, digamos, “inaugurada”
pela Marvel, apresentando o filme X-Men, de 2000, colocando alguns atores no
que seriam os principais papéis que interpretariam durante um bom tempo: Patrick Stewart (Jornada nas Estrelas: A Nova Geração, Moby Dick) como o Professor Charles Xavier, Ian McKellen (O Senhor dos Anéis, O Hobbit) como Eric Lensherr /
Magneto, Famke Janssen (007 contra Goldeneye, João e Maria: Caçadores de Bruxas) como Jean Gray (mais tarde a Fênix), Halle Berry (Chamada de Emergência, A Senha: Swordfish)
como Ororo Munroe / Tempestade e claro, Hugh Jackman (Australia, Gigantes de Aço) no papel mais lembrado
de sua carreira, Logan, o Wolverine (Carcaju, em português). A partir daí, foi
uma leva de filmes e mais filmes de super-heróis, com tentativas nem sempre bem
sucedidas de transportar os quadrinhos para as telonas.
A rival da Marvel, DC Comics,
não foi logo de cara nessa nova onda de “banho de loja” nos seus personagens, e
quando o fez falhou em alguns, teve um certo sucesso em outros, mas nunca
emplacou um sucesso como o próprio X-Men teve. O mais próximo disso, e com
opiniões muito controversas, foi o deveras discutido Superman – O retorno, de
2006. Os fãs de longa data do nosso amigo kriptoniano não curtiram muito o
visual do uniforme do herói, que deveria ter sido uma homenagem ao uniforme dos
filmes estrelados pelo falecido Sr. Reeve, mas ficou um tanto caricato (como se
um collant azul com uma cueca vermelha por cima e uma capa fossem algo muito sóbrio
e realista... hehehe). Particularmente, Brandon Routh (Scott Pilgrim Contra o Mundo, Lie to Me) foi um bom Super, na
linha do predecessor, mas foi prejudicado por Kate Bosworth (Terror na Ilha, Sob o Domínio do Medo), uma Louis Lane
sofrível, Kevin Spacey (Beleza Americana, Los Angeles - Cidade Proibida), nem de longe um Lex Luthor tão carismático quanto
foi Gene Hackman, e Frank Langella (Frost/Nixon, O Último Portal), um Perry White muito mais “calminho” do
que o editor-chefe do Planeta Diário deveria ser.
Aproveitando a morosidade da
rival, a Marvel lançou algo que, para alguns fãs, foi uma das maiores apostas
do cinema em um ator considerado “underdog” pelo grande público, mas que foi
muito bem pensada, e caiu como uma luva... ou no caso, uma armadura inteira! Iron
Man é lançado em 2008, com Robert Downey Jr. (Zodíaco, Trovão Tropical) dando vida a Tony Stark, em uma
das melhores químicas dos últimos tempos com a bela Gwynet Paltrow (Seven: Os Sete Crimes Capitais, Capitão Sky e o Mundo de Amanhã), que
interpreta Pepper Potts. O filme deu tão certo que virou franquia e recuperou a
brilhante carreira de Downey Jr., que vinha de várias frustradas tentativas de
reabilitação pelo consumo deveras exagerado de substâncias politicamente
incorretas (ok, ok... álcool e drogas, pronto!), e de alguns casamentos
frustrados. E foi tão bom que, apesar de algumas discrepâncias com relação à
história dos quadrinhos, foi muito bem aceito pelo público.
E não foi só isso que este
filme fez. No rastro de Iron Man vieram alguns dos Avengers, em 2012, tanto com
filmes solo (vide Thor e Capitão América) quanto com duas superproduções com o
time inteiro (claro, não inteiro como nos quadrinhos, mas com os atores e
atrizes que já conhecíamos dos filmes solo). Esses membros dos Avengers tiveram
interpretações muito parecidas com os quadrinhos, méritos de bons atores como ChrisEvans (Heróis, Quarteto Fantástico), Mark Ruffalo (Ilha do Medo, Ensaio Sobre a Cegueira), Chris Hemsworth (Star Trek, O Segredo da Cabana), Scarlett Johansonn (Lucy, Sob a Pele), Jeremy Renner (O Legado Bourne, Guerra ao Terror), Tom Hiddleston (Meia-Noite em Paris, Cavalo de Guerra), Samuel L. Jackson (Pulp Fiction: Tempos de Violência, Django Livre), entre outros.
No encalço dos Avengers e dos filmes solo de alguns membros, temos filmes de heróis menos conhecidos, como Os Guardiões da Galáxia, estrelado por Chris Pratt (Jurassic World, O Homem que Mudou o Jogo), Zoe Saldana (Avatar, Star Trek), Dave Bautista (Riddic, O Homem com Punhos de Ferro), Vin Diesel (Veloses e Furiosos, Triplo X) na voz de Groot (em todas as línguas, inclusive português), Bradley Cooper (Se beber, Não Case!, Trapaça) na voz de Rocket Racoon e Michael Rooker (The Walking Dead, Risco Total), além do recém lançado Homem Formiga, com Paul Rudd (Eu Te Amo, Cara, O Virgem de 40 Anos), Michael Douglas (Instinto Selvagem, Um Dia de Fúria) e Evangeline Lilly (Gigantes de Aço, Lost). Esses dois últimos são filmes dos quais não se esperava muito, mas que surpreenderam positivamente como ótimos blockbusters.
E sobre a Marvel é isso. No próximo post, vamos ver o que a DC Comics aprontou nas telas...
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