quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Equilibrium


Salve, cinéfilos!

Após uma breve ausência (ontem não tive tempo nem inspiração prá postar), retorno hj com mais um review de um filme fod@...

Há quem diga que o problema da humanidade são as emoções... ódio, amor, inveja, e tantos outros tipos. Gene Roddenberry já havia trazido isso para as telas em Jornada nas Estrelas, mostrando a evolução do povo nativo do planeta Vulcano (salve, sr. Spoc \\//_).

Em Equilibrium os sentimentos são considerados ILEGAIS, ou seja, amar é crime... odiar é crime... invejar é crime... e, ao contrário do povo de orelhas pontudas da série de 1966 (que controlava com a própria vontade os sentimentos e emoções), os habitantes deste futuro "fascista", como bem coloca o site IMDb, recorrem a uma droga chamada Prozium, que suprime as emoções.

Escrito e dirigido por Kurt Wimmer e com as atuações de Christian Bale (Batman Begins, Psicopata Americano, Exterminador do Futuro - A Salvação), Sean Bean (O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel, Percy Jackson e O Ladrão de Raios, 007 contra GoldenEye) e Sean Pertwee (Dog Soldiers - Cães de Caça, Soldier, O Enigma do Horizonte), o filme envolve psicologicamente, fazendo pensar o quanto temos que abrir mão para alcançar a paz.

A fotografia é sensacional, mostrando em certos momentos, toda a magnificência de um futuro extremamente desenvolvido, em outros um futuro praticamente pós-apocalíptico e deixando bem clara a dicotomia entre essas duas visões. O jogo de preto-e-branco também agrada, deixando tudo com um ar muito clean, sóbrio e até metódico, como os personagens sem sentimento algum.

Destaque para as sequências de luta, onde armas de fogo são usadas praticamente à queima roupa, em movimentos de artes marciais. Tanto que a técnica de luta do filme é chamada de "Gun-kata", sendo que kata é a execução dos movimentos dos golpes executados de forma lenta e sistemática no karate e em outras artes marciais.

Filosoficamente, achei o filme menos complexo, mas mais profundo que Matrix, por exemplo. Não há a diversidade criada por Andy e Larry/Lana Wachowski, mas o assunto é muito mais aprofundado.

Escolha certa prá noites chuvosas, quando não há companhia prá ver um bom filme (até porquê, com a companhia certa o filme é irrelevante... AUEAUHeuheuhAUheaUHEuAHuAHE)

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