Quando um soldado volta de uma guerra como foi a do Vietnam, ele certamente chega em casa com alguns problemas. Maluco, rabugento, daqueles que não deixa prá trás a vida de regras e hierarquia do exército, tornando-se um solitário ou, no mínimo, um companheiro rabujento.
Foi o que aconteceu com o protagonista deste excelente filme, Walt Kowalski, interpretado explendidamente por Clint Eastwood. Não é por acaso o fato deste filme ser tão bem feito, ou de o protagonista ser tão bem interpretado: o próprio Eastwood dirige o filme, provando o que muitos já sabiam, que o velho Clint é um profissional completo.
No cast, temos também Christopher Carley (Hora de Voltar, Leões e Cordeiros), John Carroll Lynch (Ilha do Medo, Zodíaco) e Ahney Her (fazendo o seu début no cinema).
A história do ex-militar Walt Kowalski inicia-se no momento em que este perde sua esposa, tendo uma conturbada relação com os filhos e netos, e sendo o último americano num bairro ocupado por imigrantes, especialmente orientais, negros e latinos. As dores de cabeça de Kowalski só aumentam quando uma família de chineses (não tenho certeza se são chineses, eles se auto-intitulam hmong, um grupo étnico formado por pessoas vindas da China e sudeste da Ásia) vai morar na casa ao lado da sua.
A estrela do filme é, sem dúvida o protagonista. Mas parte da história envolve o carro dele, que dá nome ao filme: um Ford Gran Torino 1972. O carro é um ícone americano da década de 70, e é verdadeiramente lindo! Apesar de aparecer menos do que eu imaginava, ele é o ponto central de alguns momentos do filme, como por exemplo a relação de Kowalski com os vizinhos hmong, que inicia-se por causa dele.
Excelente pedida para assistir com aquele seu amigo aficionado por carros, para faz~e-los apreciar um bom filme prá variar.
Um comentário:
Esse é um dos grandes filmes com o Eastwood no papel principal e na direção... Mas a minha opinião não conta muito, porque eu sou meeeeega fã do cara!
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