
Se você já viu um cartaz da época em que o filme foi laçado, vai lembrar da frase "Ninguém pode dizer o que é a Matrix". Realmente, faz todo o sentido, uma vez que a vida de um cinéfilo fã de Sci-Fi se divide em pré-Matrix e pós-Matrix, mas poucos são os que conseguem explicar exatamente o que é a Matrix.
Dirigido pelos irmãos Andy e Larry (Lana) Wachowski (sim, "o mais novo" é agora "a mais nova"), e estrelado por Keanu Reeves (Constantine, O Homem Duplo, Advogado do Diabo), Lawrence Fishburne (Apocalipse Now, Sobre Meninos e Lobos, O Enigma do Horizonte), Carrie-Ane Moss (Amnésia, Chocolate, Paranóia), Hugo Weaving (O Senhor dos Anéis, V de Vingança, Sabotage), e isso só no primeiro filme, contando ainda com nomes como Monica Bellucci (Lágrimas do Sol, O Aprendiz de Feiticeiro), Lambert Wilson (Mulher-Gato, Sahara) e Nona Gaye (Crash - No Limite, xXx 2 - Estado de Emergência) nas seqüências.
Antes de mais nada, aviso aos leitores: esse filme, na minha opinião, segue a regra das sequências. O primeiro foi um sucesso, um filme fantástico. Já as seqüências, alimentadas pelo espírito capitalista dos produtores, não foram tão boas, perdendo a identidade estabelecida pelo primeiro.
No início, há um tipo de linguagem muito eficiente, que prende a atenção do público. Há profundidade na história, é possível ver que os diretores queriam falar da eterna busca pelo auto-conhecimento e pelo identificação do mundo ao redor. Já as seqüências foram transformadas em histórias mirabolantes, com uma vaga menção ao moto do primeiro filme. Uma mudança desnecessária, mas que com certeza encheu os bolsos dos produtores.
A fotografia do filme é muito interessante, com muitos tons de verde, lembrando as telas dos antigos computadores (era pré-Windows), dando aquele ar retrô, mas cheio de coisas inéditas no decorrer da história.
Como todo mundo já sabe, os efeitos especiais são o grande forte do filme. O "bullit time" foi inventado especialmente para esse filme, e feito com câmeras, ao contrário dos filmes de hoje, que usam CGI prá fazer quase qualquer cena mais complicada.
Se você ainda não viu (o que é muito pouco provável), recomendo que assista o primeiro e resista à tentação de ver os outros dois. Você vai se frustrar nos primeiros 30 minutos de filme com toda a certeza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário