sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O Destino de Júpiter



Salve, nobres cinéfilos!

Voltando aos reviews, vou falar hoje sobre mais uma produção de Lana Wachowski e Andy Wachowski (Matrix, Speed Racer): O Destino de Júpiter!

Protagonizado por Mila Kunis (Cisne Negro, Amizade Colorida) e com a presença de Channing Tatum (É o Fim, G.I. Joe: A Origem de Cobra) e Sean Ben (Equilibrium, 007 contra GoldenEye),  essa ficção científica com toques steampunk e o visual sempre surpreendente dos Wachowski conta a história de uma garota com problemas. Mas quais problemas? Ora, os tradicionais problemas de uma moça humilde nos seus 20 e poucos anos: falta de dinheiro, falta de perspectiva, falta de amor, problemas familiares... coisa bem light.

Como  não posso falar muito sem dar spoiler, digamos que envolve alienígenas, caçadores de recompensa, poder e intriga familiar, mas não da família dela... quer dizer... é difícil explicar... Esse é o tipo de filme complicado de se fazer review, pois é um dos raros exemplos atuais de filmes que se sabe muito pouco até que se assista, mesmo com os 2 trailers disponíveis no YouTube. Ainda quero fazer um post relacionado a esse efeito M.I.B.P. (Massive Information Before Premier, acabei de inverntar... hahaha), mas é assunto para um post MUITO longo. Pois bem, quebrando um pouco essa regra, o filme tem vários plot twists interessantes, além de conceitos bem explicados. É uma obra bem "amarrada", não deixa pontas soltas, daquelas que você fica se perguntando "ok, mas como isso aconteceu" ou "opa, isso não faz o menor sentido".

Claro que tem seus defeitos, ou ele estaria mais "bombado" do que esteve o Homem de Ferro. Por exemplo: personagens que não condizem com a realidade (uma menina claramente sedentária que realiza proezas físicas dignas de um maratonista). É só olhar pros braços finos da Mila Kunis e ver que ela não seria capaz, numa situação normal, de realizar alguns dos feitos do filme.

A fotografia é FENOMENAL, como na maioria dos trabalhos dos irmãos Wachowski. Claro, quase tudo em CGI, mas muito bonito mesmo assim. A música ajuda bastante no tom "noir", e é claro: props steampunk aparecendo a todo momento. Não em exagero, deixando o filme com apenas o suficiente desse artifício tão apreciado pelo mundo todo.

A maioria das críticas ao filme são favoráveis, e realmente fazem justiça. Sem contar as continuações de Matrix e a overdose de cores e efeitos de Speed Racer, os Wachowski raramente erram a mão no visual. As histórias são envolventes, densas e cult o bastante para serem apreciadas por pseudo críticos de cinema (chatos inveterados como eu) e a audiência normal (que vai com os amigos ao cinema sem saber o que está passando). E isso se reflete na arrecadação: Na primeira semana, arrecadou US$ 18 milhões só nos EUA.

A aceitação, de acordo com o Adoro Cinema (Link direto do filme no site AQUI), não foi assim tão boa (sim, esse é o MEU review, e pode ser diferente da opinião geral), mas ainda teve mais de 50% das críticas com, pelo menos, 3 estrelas. Concordo entretanto com algo que li no site, que diz que ainda não é O Destino de Júpiter que vai desbancar Matrix (o primeiro, de 1999) como o melhor filme dos Watchowski. 

Mas mesmo assim recomendo, pois como um blockbuster, ele cumpre o seu papel: ótimas cenas de ação, visual impressionante, um leve tom de humor aqui ou acolá, atores/atrizes conhecidos e com apelo ao grande público... tudo o que um blockbuster deve ter.

E é isso. Esta semana quero fazer mais um post, falando sobre o efeito M.I.B.P. que mencionei acima. Até mais!

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